terça-feira, 18 de janeiro de 2011

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM "COMÉRCIO JUSTO" ?

As empresas brasileiras aderem ao modelo europeu de Comércio Justo. Com um crescimento médio de 30% ao ano na Europa, o Comércio Justo ultrapassa a US$ 3 bilhões de faturamento em todo o mundo.

Esse movimento é sinônimo de uma nova proposta de negócio e valoriza o trabalho do pequeno produtor e do artesão na cadeia produtiva. Nasceu com objetivo de combater a pobreza através de geração de trabalho e renda de forma sustentável, ou seja, constante.

Segundo a Associação Sociale, o comércio justo nasceu na França, na década de 60, como um movimento social que visava combater a injustiça econômica que existia no mercado internacional. A prática vem disseminando nos últimos 50 anos, assim como os produtos orgânicos, que hoje são um nicho em expansão.

No franchising, algumas marcas já aderiram ao Comércio Justo, como a MegaMatte, Fundação L´Occittane, Toca Tapetes, Brasil Social Chic e L´Oreal.

Cases: A rede carioca MegaMatte implantou esta filosofia por meio de sua cadeia produtiva de erva-mate orgânica. O produtor rural Delby Machado, dona da fazenda ervateira, que produz a matéria-prima da rede, intermediou o encontro com a Fundação Mokiti Okada para que a erva recebesse certificação de orgânica. O selo trouxe benefícios para a franqueadora e para a fazenda.

Já a distribuidora têxtil Brasil Chic Chic iniciou em 2008 a prática do Comércio Justo em toda a sua cadeia produtiva, trabalhando com 4 grupos de costura e artesanato das regiões sudeste e centro-oeste. Em 2009, este grupo de pessoas aumentou para 13 pessoas, tornando-se a primeira marca de moda brasileira a trabalhar o conceito em toda a sua gestão. Atualmente, exporta parte de sua produção para a Europa, Estados Unidos, Japão e Emirados Árabes.

A fundação L´Occitane, marca francesa de cosméticos é outro case de sucesso no cenário varejista. A empresa utiliza matérias-primas extraídas da Amazônia na elaboração de seus produtos. Também está construindo a fábrica-sede da produção de óleo de andiroba da Cooperativa de Mulheres da Ilha de Marajó - dentro do conceito europeu de geração de trabalho, renda e independência dessas trabalhadoras.

A WFTO (World Fair Trade Organization) estabeleceu 10 padrões a serem seguidos por organizações que praticam o Comércio Justo no dia-a-dia de trabalho:
1. Criação de oportunidades para produtores em desvantagem econômica;
2. Transparência e prestação de contas;
3. Práticas de comércio ampliada;
4. Pagamento de um preço justo;
5. Não ao trabalho infantil e forçado;
6. Não discriminação, igualdade de gênero e liberdade de associação;
7. Condições de trabalho;
8. Capacitação;
9. Promoção do comércio justo;
10. O ambiente.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Papel que vira planta ganha mercado...

Na onda do ecologicamente correto, o papel semente está fincando suas raízes no mercado. O material ganha forma em envelopes, convites, cartões de visita e outros brindes. A novidade é que ele contém grãos. Enterrando e regando os pedacinhos do papel picado, as plantas crescem.
Ecologicamente correto, papel que vira planta ganha mercado

MUITA ATENÇAÕ: Quem tem o costume de picar papel e jogar no lixo deve agora tomar cuidado. Ele pode germinar e dar pequenos pés de cravo, camomila, manjericão e até rúcula.

“A ideia é de ser um papel que, em contato com o solo, se decomponha mais facilmente no meio ambiente e possa germinar”, conta Valéria Bianchini, coordenadora do Projeto Tear. A instituição atua em parceria com a Prefeitura de Guarulhos, na Grande São Paulo, oferecendo oficinas a pessoas com transtornos mentais. Um dos trabalhos é produzir convites e cartões de visita que contêm sementes.

“Trabalhamos com sementes de grama, boca-de-leão [espécie de flor] e salsa”, explica Valéria, que usa muita matéria-prima de uma feira livre da cidade. Com fibras de alface e beterraba, por exemplo, é possível fazer belos papéis do tipo. Depois, é só acrescentar os grãos à mistura e deixar o material secar. No caso da grama, as primeiras folhinhas podem despontar em dez dias. "O papel semente trabalha com a questão do consumo responsável. E, por ser reciclado, ele se decompõe mais rápido", conta Rosimeire de Almeida, monitora do Projeto Tear.


O Grupo Eco é outro que adotou a ideia há um ano e meio. Faz marcadores de livro com o papel artesanal e 100% biodegradável. Para Ana Paula Barreiros, assistente comercial, a resposta dos clientes foi muito positiva ao produto. “Uma cliente ligou um dia dizendo que tinha comido o papel. Na verdade, tinha temperado a salada com a rúcula que plantou de um papel semente.”
A empresária Andréa Carvalho torce para que esse “encantamento” em ver brotar vida de um simples papel se torne uma grande corrente em favor do meio ambiente. “Acredito em pequenas ações e meu cliente, comprando esse produto, faz a parte dele”, afirma ela.

Quem descobriu a vantagem de apostar no material garante que ele é recente no mercado brasileiro. Não tem mais de dois anos. A bióloga Ana Paula Brandão Pinto, de 31 anos, viu a novidade no jornal e resolveu aderir. Mandou fazer os 400 convites de seu casamento com papel recheado de sementes de camomila. “As pessoas recebem o convite e jogam no lixo. Com o papel semente, pelo menos, tem a chance de ele não virar resíduo”, diz ela, que casa neste mês.

Isso é incrívellllllllll...adoreiiiiiiiii a idéia...Gente vamos pensar nisto...boa demais para não se colocar em ação!!!

Este é o momento...AFINAL O NOSSO PLANETA TERRA precisa de TODA iniciativa que se tenha a seu favor...PENSEM NISTO!!!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

LOJA ARTE SOLIDÁRIA...Um EMPREEDIMENTO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

A Loja Arte Solidária, situada na Praia da Costa/ES, foi convidada a participar do processo de construção do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário (SNCJS), e foi SELECIONADA para o processo de construção do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário (SNCJS)
Uma Vitória para a ECONOMIA SOLIDÁRIA NO ESPÍRITO SANTO...Parabéns a loja ARTE SOLIDÁRIA, aos grupos de artesãos que compõem a loja, seus apoiadores e principalmente ao MOVIVE que sempre acreditou neste projeto. PARABÉNS A TODOS NÓS!


O comércio justo e solidário nasce no Brasil em meados de 2000, engajado na busca por respostas criativas para as dificuldades em torno da comercialização dos produtos e serviços dos empreendimentos econômicos solidários brasileiros. Respostas estas que unissem a experiência internacional de construção de relações comerciais mais justas, com os desejos, sonhos, mãos e vozes de nossos movimentos sociais e de suas lutas.
De lá para cá, entre muitas reuniões, consultas públicas, pesquisas e encontros, esta proposta se consolidou em uma base conceitual própria, pioneira no mundo na sua forma de construção compartilhada entre governo e sociedade civil, reconhecida pelo que hoje chamamos “Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário”, ou, SNCJS.


FONTES:

http://www.ims.org.br/wp-content/uploads/2010/08/Lista-de-EES-Selecionados.pdf

http://www.ims.org.br/wp-content/uploads/2010/06/EditalSelecao_EES_SNCJS.pdf


terça-feira, 10 de agosto de 2010

ACERVO DE ARTESANATO no site do SEBRAE


Lista com os livros do nosso acervo de artesanato e o link da Biblioteca OnLine que vocês artesãos e parceiros podem acessar através do site do SEBRAE e ver essa mesma relação de livros e os outros que compõem o nosso acervo de ARTESANATO do SEBRAE.

Acho super importante o conhecimento e divulgação deste material didático, curiosidades, exemplos de processos produtivos que deram certo entre outros.

O link abaixo os ajudará como proceder para a busca de livros:

http://www.sebrae.com.br/uf/espirito-santo/produtoseservicos/biblioteca-e-videoteca


domingo, 1 de agosto de 2010

ARTE SOLIDÁRIA...parabénssss pelos dois anos de existencia!!!!!

























Hoje a loja ARTE SOLIDÁRIA completa dois aninhos... Há dois anos
migramos do BAZAR SOCIAL projeto do CIRANDA CAPIXABA / PETROBRAS / MOVIVE para o ARTE SOLIDARIA...
Muita estrada percorrida...muitas lutas, mas também muitas vitórias...Parabéns a todos que juntos percorreram este caminho...Que este novo ano seja de muito SUCESSO, PAZ, COMPANHEIRISMO...

PARABÉNS A TODOS NÓS...GRUPO SOLIDÁRIO!!!!!!
Parabéns MOVIVE pelo apoio que nos tem dado...porque sem voces, não estariamos completando estes dois anos...Obrigada...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

PONTO DE VENDA e sua importancia...

ANÁLISE DO PONTO DE VENDA

Uma análise da loja visando melhorar as vendas pode ser desenvolvida de forma simples e objetiva, usando a ótica do cliente para uma avaliação efetiva.

Ela leva em conta à perspectiva interna, a perspectiva externa, a experiência de compra e contato com os vendedores e o momento de fidelização e relacionamento com o cliente.



Primeira impressão do cliente sobre a loja (PERSPECTIVA EXTERNA)
Quando se pensa no impacto que a loja causa no cliente em uma primeira vista, devem-se levar em consideração os seguintes aspectos:
Visualização - beleza, estímulos visuais, bom gosto;

Acesso - dificuldade ou facilidade de acesso, localização do ponto, acesso para deficientes, estacionamento, segurança;
Conveniência - serviços oferecidos pela loja, ramo de atividade compatível com necessidades locais. ·.

Segunda impressão do cliente sobre a loja (PERSPECTIVA INTERNA)
Superado o primeiro impacto (positivo ou negativo), o cliente começa a formar mais opiniões sobre a loja, e nesse processo são considerados:
Ambientação - luz correta, cores, música ambiente, odores agradáveis;
Layout - disposição de displays, prateleiras e bancadas, espaço bem aproveitado, mapeamento de gôndolas por visualização
Merchandising - fluxo conduzido de clientes, destaques de produtos

Terceira impressão do cliente sobre a loja (EXPERIENCIA DE COMPRA E CONTATO COM VENDEDORES)
Todas as impressões relacionadas à imagem da loja estão formadas, então chega a hora em que o contato com os vendedores e a experiência da compra dão as cartas. Nesse momento, contam:
– Abordagem - contato dos vendedores com cliente, boa educação, boa apresentação, liberdade para o cliente, boa informação sobre os produtos, rapidez no atendimento, perguntas-chave;

– Facilidades - bônus oferecidos com o produto, facilidades de pagamento, descontos, serviços adicionais diversos (serviço de entrega, por exemplo).

Quarta e última impressão do cliente sobre a loja (FIDELIZAÇÃO/RELACIONAMENTO)
A impressão final do cliente sobre a loja é relacionada ao momento de encerramento da compra. Nele são considerados:
Cadastro de clientes - sorteios, promoções, cartão-fidelidade, traçar o perfil dos clientes;
Relacionamento pós-venda - mala direta, cartões de aniversário e datas comemorativas, aviso de promoções, captação de novos clientes em potencia



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sábado, 24 de julho de 2010

LOJA ARTE SOLIDÁRIA...uma nova forma de comercializar seu produto...

Economia Solidária não é algo tão novo, originou-se na Primeira Revolução industrial, no período de transição entre os séculos XVIII e XIX, que se resumiu na criação de cooperativas de consumo. Na economia solidária, o consumo é tratado não de forma alienante, como tem se visto, nessa nossa sociedade cruelmente capitalista. O trabalho é tratado de forma “libertadora”, ou seja, trabalhar sem patrões ou empregados, unidos em torno de um bem comum: COOPERAÇÃO. O que me alegra é que esse conceito tem crescido de forma espantosa.
Vamos plantar essas sementes, vê-las germinar e se tornarem uma vasta plantação, a qual todos farão uso.